DEZ PALAVRAS QUE NÃO COMBINAM COM SEGURANÇA NO PARAQUEDISMO
Por Ricardo Pettená
1. Imprudência
A imprudência implica em tomar decisões arriscadas ou ignorar procedimentos de segurança, o que pode levar a acidentes graves no paraquedismo.
2. Negligência
Negligenciar aspectos críticos, como cheque de equipamentos ou condições meteorológicas, compromete a segurança do salto.
3. Despreparo
A falta de treinamento adequado e habilidade para lidar com situações variadas, especialmente as emergências no paraquedismo, aumenta significativamente o risco de acidentes.
4. Afobação
Agir com pressa ou sem calma, sem seguir a doutrina I-D-A - Identificar, Decidir e (Re)Agir, pode transformar uma situação controlada em um acidente. Use a máxima: “pare e acenda um charuto”, que quer dizer, pare e analise a situação antes de decidir o que fazer.
5. Desatenção
Não prestar atenção aos detalhes, desde o planejamento do salto, briefings, treinamentos de solo, cheque do equipamento e meteorologia até o ambiente de salto (como deixar de manter contato visual com outros paraquedas na navegação), é perigoso no paraquedismo. Faça sempre seu ritual de segurança e mantenha o foco durante o salto.
6. Fixação
Concentrar-se excessivamente em um aspecto do salto, ignorando outros igualmente importantes, pode levar a erros críticos. A fixação ou “visão de túnel” em objetos como carros ou árvores na final para pouso, pode conduzir o paraquedista a pousar exatamente no obstáculo a ser evitado.
7. Distração
Permitir que a mente se desvie dos procedimentos e técnicas necessárias durante o salto aumenta o risco de acidentes. Por exemplo, nas panes totais ou nas panes parciais de alta velocidade, recomenda-se tentar solucionar o problema apenas mais uma vez, porque a partir da segunda tentativa o saltador poderá se distrair e mudar seu foco para as tentativas de solucionar o problema, e continuar tentando até que seja tarde demais.
8. Descuido
Falhar em observar práticas de segurança rigorosas, como manutenção de equipamentos, pode ter consequências fatais.
9. Pressa
Realizar procedimentos de forma apressada pode levar a erros de julgamento ou a omissão de passos críticos na preparação para o salto. Um exemplo onde a pressa é perigosa, é quando o paraquedista se apressa para embarcar numa decolagem sem fazer os rituais adequados.
10. Complacência
Tornar-se complacente, assumindo que “nada dará errado”, pode reduzir a vigilância e aumentar a vulnerabilidade a riscos não antecipados. A complacência acontece com muita frequência a exemplo de saltar com velames fora da carga alar, saltar em condições meteorológicas inadequadas e saltos em grupo acima da capacidade de controle.
NOTA FEPAR INSTRUÇÃO: Os textos foram retirados do grupo de WhatssApp "Paraquedismo mais seguro" com autorização do Autor.
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